ARTIGOS E ENSAIOS
DIAS, Juliana de Freitas; COROA, Maria Luíza M. S.; LIMA, Sostenes Cezar de. Criar, resistir e transgredir: Pedagogia Críticade Projetos e práticas de insurgências na Educação e nos Estudos da Linguagem. Cadernosde Linguagem e Sociedade, v. 19, n. 3, p. 29-48, 2018. (PDF)
Resumo: Neste ensaio abordamos, inicialmente
os caminhos trilhados pelas perspectivas
críticas dos estudos de linguagem, a
partir da rejeição
dos pressupostos
epistemológicos básicos da
modernidade, centrados nas ideias de dualidade e causalidade e no
pensamento linear e mecânico. Afirmamos os compromissos éticos
com as mudanças
do século XXI,
os quais apontam
também para a necessidade
de posturas de resistência,
além da crítica.
Promovemos, a partir
da noção de resistência, uma diferenciação importante
para construirmos uma postura não apenas crítica, mas, sim,
crítico-transgressiva e decolonial, a
partir da distinção
entre resistência reacionária e resistência transgressiva, especialmente
em práticas educacionais. Defendemos uma
metodologia para essa perspectiva de trabalho nas escolas através do que
denominamos Pedagogia Crítica de Projetos, centrada na intensificação de
novos modos de
saber, de ser
e de poder,
sob a ótica
da construção de autoria
criativa nas práticas
sociais educacionais na perspectivados estudos críticos e decoloniais.
Palavras-chave: Discurso
e resistência. Resistência transgressiva. Perspectiva crítico-transgressiva e
decolonial. Pedagogia Crítica de Projetos.
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ALVES, Caroline F.; LIMA, Sostenes.
Hibridização do gênero anúncio em revista semanal de informação. Percursos
Linguísticos (UFES), v. 7, n. 16, p. 86-104, 2017. (PDF)
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RECHETNICOU, Amanda O.; LIMA,
Sostenes C. Narrativização identitária no gênero reportagem: uma análise a
partir da representação dos atores sociais e do sistema de avaliatividade. In:
Marlene Barbosa de Freitas Reis; Sostenes Cezar de Lima. (Org.). Pesquisas em
Educação e Linguagem. Anápolis: Editora UEG, 2017. p. 421-453. (PDF)
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RECHETNICOU,Amanda O.; LIMA, Sostenes. Representação e narrativização identitária deatores sociais do campo político brasileiro no gênero reportagem. Cadernos de Linguagem e Sociedade, v. 17, n. 1, p. 118-139, 2016. (PDF)
Resumo: Este trabalho busca discutir sentidos ideológicos potenciais da
representação de atores sociais na construção da narrativização identitária no
gênero reportagem. Com base na Análise Crítica de Gêneros (ACG) e no modelo
teórico-analítico de van Leeuwen (1997), o estudo apresenta uma análise com
foco na representação e identificação de atores sociais do campo político. O corpus de
investigação é composto por reportagens de março de 2015 das revistas semanais
de informação CartaCapital, Época, IstoÉ e Veja.
Os resultados apontam que os diferentes modos de representação de atores
sociais são potenciais na construção da narrativização identitária e na
legitimação de posicionamentos político-partidários.
Palavras-chave: Narrativização identitária. Representação de atores
sociais. Gênero reportagem.
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RECHETNICOU,
Amanda O.; LIMA, Sostenes; BONINI, Adair. Blog jornalístico e a
produção do discurso de resistência nas práticas de leitura e escrita. Revelli:
Revista de Educação, Linguagem e Literatura, v. 8, p. 145-165, 2016. (PDF)
Resumo: Este trabalho tem como objetivo discutir o uso do blog jornalístico em
práticas didáticas de produção textual. Partimos do pressuposto de que a
utilização de blogs jornalísticos - vistos aqui como práticas discursivas de
resistência -, em substituição e em contraposição às mídias jornalísticas
tradicionais (jornal, revista e portais), pode constituir uma estratégia
didática privilegiada para se evidenciar o modo como os textos assumem
compromissos políticos e ideológicos. Com base na abordagem da Análise Crítica
de Gêneros (ACG), elaboramos uma proposta didática, envolvendo os eixos de
leitura, produção de textual e oralidade, a partir da qual buscamos apresentar
as possibilidades, desafios e contribuições do uso do blog jornalístico nas
aulas de língua materna no Ensino Médio. A proposta didática tem como
objetivo a preparação dos alunos para o uso/acesso consciente e crítico das mídias
de informação, buscando primordialmente promover o desenvolvimento da produção
crítico-autoral e a participação política. Nesse sentido, propomos que o uso do
blog jornalístico no cenário escolar tem o potencial de: a) possibilitar a
criação de uma rede de interação e colaboração entre alunos, professores e
outros públicos; b) incentivar a produção crítico-autoral; e c) promover
permitir o debate crítico de questões ideológicas presentes no discurso
jornalístico, com ênfase na resistência a efeitos ideológicos construídos
nas/pelas mídias tradicionais.
Palavras-chave: Discurso de resistência. Produção discursiva de
resistência. Produção textual. Blog jornalístico na escola.
Resumo: O artigo aborda a poiesis e a
temporalidade na velhice. Compreendemos a poiesis a partir da
ideia aristotélica de construção de si mesmo possibilitada na escrita. Nos
aportes teóricos, utilizamos as concepções de tempo e narrativa de Ricœur, a
compreensão psicanalítica freudiana de temporalidade psíquica múltipla, e as
contribuições da Gerontologia Social. A experiência temporal, a consciência da
finitude e a possibilidade de construção de sentido são bases estruturais da
subjetividade e se manifestam nas narrativas de si. Objetivando aprofundar a
compreensão da velhice, do tempo e da poiesis, analisamos poemas de
Cora Coralina.
Palavras-chave: Velhice. Poiesis.
Psicanálise. Temporalidade. Cora Coralina.
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Resumo: Neste trabalho, temos como objetivo analisar conexões interdiscursivas e
intertextuais na constituição do gênero reportagem e refletir sobre potenciais
efeitos na legitimação de discursos e vozes particulares. Apresentamos, num
primeiro momento, as concepções teórico-analíticas que fundamentam nossa
discussão. Com base na Análise Crítica de Gêneros (ACG) e na Análise de
Discurso Crítica (ADC), realizamos a investigação de uma reportagem da revista
semanal de informação IstoÉ, com foco em questões políticas e na
representação de líderes políticos específicos. A análise mostra que esses
recursos são potenciais na legitimação de posicionamentos político-partidários
e ideológicos particulares, bem como possuem papel importante na configuração
do gênero.
Palavras-chave: Interdiscursividade.
Intertextualidade. Gênero reportagem.
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Resumo:
Este artigo tem como
objetivo analisar os modos de resistência identitária presentes em discursos
autobiográficos de sujeitos velhos. Concebemos as práticas de resistência
identitária como formas de ação social através das quais padrões identitários
hegemônicos são contestados em favor da promoção e valorização de novas formas
de identificação. Os discursos de resistência identitária associados à velhice
constituem um conjunto de atos discursivos por meio dos quais se contesta o
modo como o velho é identificado, tendo a juventude como base identitária. Na
esteira da resistência, são construídas para o velho novas formas de
identificação e novas formas de estar-no-mundo próprias da velhice. A partir de
um embasamento teórico assentado na Análise Crítica do Discurso (ADC) e na
Psicanálise, buscamos mostrar nas crônicas autobiográficas de Rachel de Queiroz
e Rubem Alves os discursos que constroem uma identificação dissidente para a
velhice. Foram selecionadas seis crônicas, nas quais encontramos um discurso de
resistência à identificação social da velhice como dócil, assexuada e
decrépita. Além do aspecto crítico, os escritores se engajam num discurso que
visa à transformação dos modos de identificação do velho, especialmente a
identificação que reduz o velho a um indivíduo à espera da morte.
Palavras-chave:
Discurso de
resistência. Poder. Identidade. Modos de identificação. Velhice.
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Resumo: O presente
trabalho objetiva investigar, sob a lente da psicanálise, a (re)construção do
eu na velhice. A escrita autobiográfica aponta a uma poética e a uma estética
do eu enquanto (re)construção de si, e possibilita que o sujeito busque em sua
história ferramentas para reinscrever-se no presente. Destaca-se ainda a
relação do idoso com o tempo. A percepção da finitude da vida ressalta a
sensação de desamparo e angústia. A rememoração pode surgir como forma de lidar
com essa angústia. Conclui-se que a poiesis do sujeito possibilitada pela
escrita de si pode auxiliá-lo a lidar com o presente e projetar-se no futuro.
Isso pode (re)abrir caminhos para uma reconstrução do lugar social e simbólico
do velho.
Palavras-chave: Velhice. Psicanálise. Poiesis. Estética. Memória
autobiográfica.
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Resumo: Este artigo tem como objetivo descrever a trajetória de gramaticalização do onde, apontando os processos de mudança aí implicados. Parte-se do princípio segundo o qual os itens linguísticos, em processo de gramaticalização, sofrem diversas mudanças, envolvendo tanto elementos formais quanto lexicais e semânticos. Na trajetória de gramaticalização do onde, foram encontrados traços de mudança em três níveis: categoria gramatical (recategorização), conteúdo semântico (semantização) e funcionamento discursivo (discursivização).
Palavras-chave: Gramaticalização do onde. Recategorização. Semantização. Discursivização.
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Resumo: Faço, neste ensaio, uma crítica às concepções de língua e ensino de língua portuguesa vigentes na grande mídia. Tomo como exemplo a cobertura que dois programas de entrevistas da Globo News (Entre Aspas, com Mônica Waldvogel, e Espaço Aberto, com Alexandre Garcia) deram à polêmica que se criou em torno do livro didático “Por uma vida melhor” da professora Heloisa Ramos. Segundo a grande mídia, o livro de Heloísa Ramos contém erros e jamais deveria ter sido aprovado pelo MEC. Contudo, uma análise elementar mostra que a obra está ancorada em teorias e pesquisas sociolinguísticas e educacionais.
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Resumo: Neste artigo, temos como objetivo analisar a configuração e o papel do sistema de avaliatividade no gênero reportagem. Buscamos, num primeiro momento, fazer uma explicitação da teoria do sistema de avaliatividade, conforme proposta por Martin e White (2005). Em seguida, procedemos à análise de um exemplar do gênero reportagem, a fim de identificar o modo como os sujeitos discursivos: (a) expressam avaliações afetivas, éticas e estéticas (subsistema atitude), (b) engajam-se no discurso (subsistema engajamento) e (c) mitigam ou intensificam suas avaliações (subsistema gradação). Os resultados encontrados na análise da reportagem Prontos para o século XIX, de Monica Weinberg e Camila Pereira, publicada na Revista Veja (Weinberg e Pereira, 2008), dão sinais de que o julgamento, subsistema da atitude, e o entretenimento e a atribuição, sentidos de expansão dialógica, um dos subsistemas do engajamento, constituem elementos retóricos estruturadores do gênero estudado.
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Resumo: Este artigo se propõe a analisar a questão das normas sociais e norma linguística, a partir de um suporte teórico multidisciplinar. As normas sociais referem-se ao modo como sociedade/cultura molda e regulariza os comportamentos individuais. Já a norma linguística constitui-se num construto teórico que nos permite analisar o processo da normatização linguística e esclarecer a relação que há entre tradição gramatical e ideologia. Os usos linguísticos de uma dada sociedade são controlados por forças sociais explícitas e implícitas. As forças explícitas operam, sobretudo, nas instâncias públicas e formais, onde se exige um comportamento linguístico mais formal e elaborado; já as forcas implícitas operam num contexto social mais privado e informal. É fato que não existe uma divisão descontínua entre uso público (formal) e uso privado (informal) da língua. Existe na verdade um continuum estilístico que vai do informal ao formal. Os usuários de uma língua se movem ao longo desse continuum, de uma extremidade, onde se encontram as formas linguísticas mais vernaculares – as que são usadas espontaneamente pelos falantes –, à outra extremidade, onde se encontram as formas linguísticas mais elaboradas e conservadoras, de acordo com suas necessidades sociocomunicativas.
https://www.researchgate.net/profile/Sostenes_Lima
https://ueg.academia.edu/SostenesLima
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TESE DE DOUTORADO
LIMA, S. C. Hipergênero: agrupamento ordenado de gêneros na constituição de um macroenunciado. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Linguística , Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
LIMA, S. C. Hipergênero: agrupamento ordenado de gêneros na constituição de um macroenunciado. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Linguística , Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Esta tese tem como objetivo apresentar um arcabouço teórico-conceitual com vistas a explicar o modo como se constitui e se organiza, sociorretórica e discursivamente, um hipergênero. Propõe-se que o hipergênero seja visto como um macroenunciado composto por um conjunto de gêneros típicos que se agrupam de modo ordenado e articulado. Para a construção desse arcabouço teórico, revejo os conceitos de mídia, como uma unidade de interação (Bonini, 2011) e de mediação dos gêneros, e o conceito de suporte, como um componente material da mídia no qual se ancoram os gêneros. Esta reflexão teórica se desenvolve a partir de um quadro de confluência disciplinar, composto pela Análise Sociorretórica de Gêneros (ASG), Análise Crítica de Gêneros (ACG) e Análise de Discurso Crítica (ADC). A revista semanal de informação é tomada aqui como objeto de análise, com fim de ilustrar as categorias teóricas propostas. Analisa-se uma amostra de quatro exemplares de revista, sendo um de cada uma das quatro principais revistas semanais de informação brasileiras: CartaCapital, Época, IstoÉ e Veja. Na aplicação do arcabouço teórico desenvolvido, propõe-se uma tipologia para a classificação dos gêneros que circulam na revista. Essa tipologia se fundamenta basicamente no papel que os gêneros exercem na organização e funcionamento retórico-discursivo da revista como um macroenunciado. Tomando-se como base a estrutura teórico-conceitual proposta na tese, foi possível exemplificar que a revista semanal de informação se compõe de um conjunto de gêneros típicos, os quais se agrupam em unidades retóricas internas de extensão, natureza e função variadas. Essas unidades, classificadas como bloco, seção e colônia retórica, constroem a unidade textual, hipergenérica e discursiva da revista.
Palavras-chave: Hipergênero. Macroenunciado. Mídia. Suporte de gêneros. Análise Sociorretórica de Gêneros. Análise Crítica de Gêneros. Revista Semanal de Informação.
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LIMA, S. C. Impacto do vernáculo sobre o uso de ONDE na escrita monitorada. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Linguística , Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo investigar o impacto do vernáculo sobre o uso do ONDE na escrita monitorada, mais precisamente detectar quais usos tipicamente vernaculares do ONDE já podem ser encontrados na escrita monitorada. Para tanto, utilizou-se um corpus constituído por 223 textos produzidos por estudantes dos semestres finais do curso de Letras e por professores de língua portuguesa do ensino fundamental e médio da rede pública e privada do Distrito Federal e de Goiás. A pesquisa tem como fundamento a linguística funcional e a sociolinguística variacionista. Utilizou-se, do quadro funcionalista, as teorias da linguística e semântica cognitivas e o paradigma da gramaticalização. A partir dos dados extraídos do corpus foram detectados 8 valores semânticos para o ONDE distribuídos ao longo da escala de abstratização ESPAÇO > TEMPO > TEXTO. No ponto ESPAÇO da escala, encontram-se os valores locativo concreto, locativo abstrato, possessivo e instrumental. No ponto TEMPO, está o valor temporal. No ponto TEXTO, localizam-se os valores fórico textual, operador argumentativo e marcador discursivo. A ocorrência do ONDE com outros valores semânticos que não o de locativo concreto (o único abonado pela tradição gramatical) na escrita monitorada aponta para o seguinte postulado: uma vez constatado que usos linguísticos não prescritos pelas gramáticas normativas ocorrem sistematicamente nas manifestações linguísticas das camadas mais letradas deve se proceder a uma intervenção consciente na prescrição gramatical, efetuando-se a inclusão de tais itens na norma-padrão.
Seguem os links para os meus perfis no Researchgate.net e Academia.edu, onde se encontram disponíveis todas a minhas publicações acadêmicas:Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo investigar o impacto do vernáculo sobre o uso do ONDE na escrita monitorada, mais precisamente detectar quais usos tipicamente vernaculares do ONDE já podem ser encontrados na escrita monitorada. Para tanto, utilizou-se um corpus constituído por 223 textos produzidos por estudantes dos semestres finais do curso de Letras e por professores de língua portuguesa do ensino fundamental e médio da rede pública e privada do Distrito Federal e de Goiás. A pesquisa tem como fundamento a linguística funcional e a sociolinguística variacionista. Utilizou-se, do quadro funcionalista, as teorias da linguística e semântica cognitivas e o paradigma da gramaticalização. A partir dos dados extraídos do corpus foram detectados 8 valores semânticos para o ONDE distribuídos ao longo da escala de abstratização ESPAÇO > TEMPO > TEXTO. No ponto ESPAÇO da escala, encontram-se os valores locativo concreto, locativo abstrato, possessivo e instrumental. No ponto TEMPO, está o valor temporal. No ponto TEXTO, localizam-se os valores fórico textual, operador argumentativo e marcador discursivo. A ocorrência do ONDE com outros valores semânticos que não o de locativo concreto (o único abonado pela tradição gramatical) na escrita monitorada aponta para o seguinte postulado: uma vez constatado que usos linguísticos não prescritos pelas gramáticas normativas ocorrem sistematicamente nas manifestações linguísticas das camadas mais letradas deve se proceder a uma intervenção consciente na prescrição gramatical, efetuando-se a inclusão de tais itens na norma-padrão.
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https://www.researchgate.net/profile/Sostenes_Lima
https://ueg.academia.edu/SostenesLima
Prezado Sostenes, gostei muito do site!
ResponderExcluirEstive lendo sobre seus "Artigos e ensaios", achei muito interessante, concordo que os dominadores da mídia tratem o assunto da língua falada e escrita do ponto de vista do senso comum, pois massivamente é assim que os seus expectadores veem, porém se a discussão trata da abordagem científica, não cabe em opinião para leigos ou curiosos, pode apenas ser científica, não há que se pensar em audiência.
Muito bom!