Segundo Schopenhauer, “livros ruins [..] roubam tempo,
dinheiro e atenção do público, coisas que pertencem por direito aos bons livros
e aos seus objetivos. [...] Eles [os livros ruins] não são apenas inúteis, mas
realmente prejudiciais. [...] São veneno intelectual capaz de fazer definhar o
espírito”[1].
Para mim, não há livro bom ou livro ruim. Há, na verdade, livros que se
adequam aos interesses dos variados tipos de leitores.
Penso que todo leitor é suficientemente capaz de escolher os livros que lhe interessam, sem ser tutelado por uma suposta elite intelectual. Se o leitor escolhe ler Augusto Cury, que seja Augusto Cury; se Freud, que seja Freud; se Machado de Assis, que seja Machado de Assis; se Paulo Coelho, que seja Paulo Coelho; se Carpinejar, que seja Carpinejar; se Tolstoi, que seja Tolstoi; Se Kant, que seja Kant; se Dalai Lama, que seja Dalai Lama; etc. etc. etc.
Penso que todo leitor é suficientemente capaz de escolher os livros que lhe interessam, sem ser tutelado por uma suposta elite intelectual. Se o leitor escolhe ler Augusto Cury, que seja Augusto Cury; se Freud, que seja Freud; se Machado de Assis, que seja Machado de Assis; se Paulo Coelho, que seja Paulo Coelho; se Carpinejar, que seja Carpinejar; se Tolstoi, que seja Tolstoi; Se Kant, que seja Kant; se Dalai Lama, que seja Dalai Lama; etc. etc. etc.
Estabelecer que um livro é inerentemente bom -
porque foi aclamado pela crítica literária ou pelo campo acadêmico - não
passa de elitismo, uma forma de controle ideológico. Quem estabeleceu que
“tempo, dinheiro e atenção do público” são um direito dos “livros bons”? Sob
que parâmetro, senão uma medida ideológica, um livro é considerado “bom” e
outro “ruim”?
PS. Para ser menos contraditório, deixo claro que o meu
posicionamento também resulta de uma medida ideológica, evidentemente.
[1] Schopenhauer, A. A arte de escrever. Porto Alegre:
LP&M, 2007. p. 131, 133.
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