sábado, 30 de novembro de 2013
É preciso recusar o que somos [1]
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Carta aberta a Juan Delgado
Pois é, meu amigo Juan, a atitude desse pequeno grupo que lhe recebeu com truculência, incitação ao preconceito e xenofobia – com bem descreveu o ministro da saúde, Alexandre Padilha – é nada mais do que uma reação descabida, desumana e imoral à perda gradual de uma condição de poder, de uma divisa social. Até agora, essa condição de poder que lhes garantia a ideia de serem profissionais intocáveis, imprescindíveis e insubstituíveis jamais tinha sido social ou politicamente confrontada. Ainda bem que os tempos mudam, e a civilização avança. Saiba que sua chegada aqui é resultado de uma mudança importante em nossa base social, cultural e política.
@Limasostenes
sábado, 17 de agosto de 2013
O sangue é mais visível em luvas brancas
O sangue é mais visível em luvas brancas, diz o ditado. Temos aqui um alerta importante: a ostentação de pureza e justiça deve ser vista sempre com muita
Como ninguém que se sente parte de uma seita (ou se beneficia dela) quer sofrer sansões ou ser excluído – mesmo quando não consegue atender suas exigências morais mínimas – o jeito é encontrar um meio de fabricar e ostentar retidão. E quanto mais, melhor. Aqueles que têm mais poder e recursos para promover a própria moralidade costumam jamais ser questionados. Com isso, se sentem protegidos para prevaricar à vontade.
A saudade
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Tuítes sobre a natureza da poética
Noite tem tudo a ver com poesia. Ambas são, às vezes, um pouco tenebrosas, mas sempre fazem bem ao sono. #letras365
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 16, 2012
Sabiam que poesia faz dormir bem? Sem poesia não há sonho, sem sonho não há sono bom. #letras365
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 16, 2012
Não se dorme em paz quando um poema está em trabalho de parto. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 19, 2012
Poesia é escrever poemas? Não!O que é então? É uma forma alternativa de viver nas/pelas palavras. #letras365 #poetry
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 19, 2012
De que matéria se faz poesia? Da vida lembrada, da vida vivida e da vida desejada, mas de modo algum da vida renegada. #letras365 #poetry.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 19, 2012
Fazer poesia é escrever poemas? Não! O que é então? É um modo alternativo de viver nas/pelas palavras. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 19, 2012
Só a poesia pode dar jeito na vida. E exatamente porque ela não pretende isso. Aliás, poesia que é poesia não pretende nada.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 28, 2012
Estou farto de ilusão e sedento do que realmente existe: a poesia.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 29, 2012
Para não ficar entre a poesia e a teologia, me ancorei na teopoética, um jeito leve (e sem culpa) de pulsar o verbo e belo.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 29, 2012
Gostei de ter crescido, mas a criança que vive em mim odiou. Agora ela só pode sair pra brincar se for com poesia. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 1, 2012
Os adultos apenas escrevem poesia. As crianças existem numa redoma poética; e só saem de lá porque os grandes importunam. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 1, 2012
A vida só está completa quando há poesia no livro que se escreve e na árvore que se planta. E filho que se tem vive numa casa poética.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 2, 2012
Só quando todas as minhas palavras forem confiscadas pela poesia me tornarei um poeta. A poesia não aceita coração dividido. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 2, 2012
Quando todos os recursos se esgotarem, refugie-se na poesia. A realidade pode não mudar, mas seu universo interno muda.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 4, 2012
Aprendi com os Salmos que a poesia devocional não visa controlar Deus, mas sim abrir portas e janelas para ventilar os porões da alma.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 4, 2012
Pelo trabalho se cria; pela poesia se frui o que se criou. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 5, 2012
Jardins e poesia são respostas da alma, não do corpo. #Letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 19, 2012
Por que cultivamos jardins e poesia? Porque a alma humana sente ausência de algo que só se encontra no que é gratuito, desnecessário.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 19, 2012
“Não, a poesia não é uma coisa, não é o poema [...]. A poesia é algo que acontece na alma quando uma palavra faz o corpo tremer" [R. Alves].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 20, 2012
Poesia é um estado do "ser que advém da participação, do fervor, da admiração, da embriaguez, da exaltação e, obviamente, do amor" [E Morin]
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 2, 2012
Poesia não é uma simples expressão literária, um poema; é uma interface do ser (substantivo e verbo) humano. Negar a poesia é negar a vida.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 2, 2012
Tudo poderia ser realizado ao sabor da poesia: ciência, religião, tecnologia, política etc. etc. A vida humana seria mais humana.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 2, 2012
terça-feira, 30 de julho de 2013
Sobre o direito à felicidade e ao sucesso
sábado, 20 de julho de 2013
Quando o medo de morrer se transforma em medo de viver
via da vida
sábado, 22 de junho de 2013
A ingenuidade de quem empunha o bordão “Fora Dilma”
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Sobre a natureza da retórica
Essa besta, a grande-mídia-burra, tentará de todas as formas canalizar (ou canibalizar?) politicamente nossa honesta e valiosa revolta contra o que o Brasil é para os seus próprios interesses. Tentará transformar vilões fascistas (e oportunistas) em mocinhos salvadores da pátria. Não permitamos que isso aconteça; não permitamos que os protestos sejam sorrateiramente pautados.
Caso a grande-mídia-burra consiga emplacar a pauta das reivindicações, já sabemos o que virá depois. A história nos mostra que todo golpe midiático tem um preço. Alguém estudou o movimento de 1964? Sugiro a leitura do editorial de O Globo, de 02 de abril de 1964, para se ter ideia do que as Organizações Globo realmente querem. Agora um exemplo mais recente: alguém se lembra das eleições presidenciais de 1989? A fatura também foi alta.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Se há nordestino, também há sudestino
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Escrever é preciso, ortografar não é preciso
Sírio Possenti, publicou em seu blog, um pequeno artigo sobre esse tema, no qual esclarece que a atividade de verificar detalhes ortográficos e pequenas questões gramaticais é muito mais uma atribuição de quem revisa o texto do que de quem escreve. Ele apresenta um pequeno depoimento de Antonio Prata, cronista da Folha de S. Paulo, que mostra claramente que quem escreve está muito mais preocupado em escrever do que em revisar:
Portanto, parece não restar dúvida de que o INEP está correto em privilegiar o texto em vez da ortografia. Possenti diz contundentemente: “Uma boa redação (nota 1000, talvez) é aquela que, revisada (por outros), merece 1000. Simples assim”.
terça-feira, 21 de maio de 2013
Como pensa um sujeito típico da classe média tradicional
domingo, 5 de maio de 2013
Sobre livros bons e livros ruins
Penso que todo leitor é suficientemente capaz de escolher os livros que lhe interessam, sem ser tutelado por uma suposta elite intelectual. Se o leitor escolhe ler Augusto Cury, que seja Augusto Cury; se Freud, que seja Freud; se Machado de Assis, que seja Machado de Assis; se Paulo Coelho, que seja Paulo Coelho; se Carpinejar, que seja Carpinejar; se Tolstoi, que seja Tolstoi; Se Kant, que seja Kant; se Dalai Lama, que seja Dalai Lama; etc. etc. etc.