sábado, 30 de junho de 2012
A tartaruga visita a terra seca
sexta-feira, 29 de junho de 2012
O poeta e suas interfaces
Concisão é a maior virtude de um poeta. Quintana já tinha me falado isso, mas eu não tinha levado a sério.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 16, 2012
Deus é poeta. O dia que os teólogos descobrirem isso, vão ficar sem chão e sem profissão, a não ser que se tornem poetas também. Theopoesis.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 16, 2012
Todo poeta é um neurótico tentando enfraquecer suas neuroses pela/na palavra. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 16, 2012
Demanda por escrever não é uma retórica poética. Ela está no cerne da alma, clamando ao poeta para que lhe deixe escapar. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 19, 2012
Quando a demanda poética é atendida, finalmente o poeta pode viver em paz.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 19, 2012
Não se dorme em paz quando um poema está em trabalho de parto. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 19, 2012
Quando a palavra escapa, finalmente o poeta pode dormir em paz. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 19, 2012
Quantos eus vivem num poeta? Como nascem os eus de um poeta? Quais são as dores de um poeta? Só Fernando Pessoa responde. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 29, 2012
Só quando todas as minhas palavras forem confiscadas pela poesia me tornarei um poeta. A poesia não aceita coração dividido. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 2, 2012
Poeta é quem renunciou tudo para ficar apenas com as palavras. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 3, 2012
O poeta se basta com as palavras. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 3, 2012
Por que todo mundo acha que os gramáticos são os senhores da língua? Isso é um erro! Os poetas e povo são os senhores da língua. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 3, 2012
Os gramáticos se acham os donos da língua. Felizmente os poetas e o povo não levam essa ilusão a sério. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 3, 2012
"O poeta não precisa se fechar no território restrito e confinado dos jogos de palavras e símbolos" [Edgar Morin]. #Letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 2, 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
As histórias engendram nossa história
Eu e a Bruna** nos 2 vamos na praça do avião. ei vocês querem ir com a gente nos 2 podemos levar vocês mas no banco de trás tá bom. Então vamos! Os que nos estamos esperando, eu sugeriram. Então a bruna falou A. G. olha é a Clara** vamos falar oi para ela. Então nos duas falamos oi para a Clara e ai ela falou oi parando com a sua bicicleta nova.ai a bruna perguntou aonde você comprou essa bicicleta nova. Ai a Clara respondeu eu não sei por que foi o meu pai que comprou no meu aniversario.ai eu falei Clara você quer ir conosco ate a praça do avião você pode acompanhar a gente com a sua bicicleta. Então a Clara disse tá bom então o que nos estamos esperando!!!!! ai nos começamos a andar. depois de ums 15 minutos ai eu olhei para o lado esquerdo e vi só mato olhei para o lado direito ai que eu vi um bebedor ai eu falei amigas olhem aquele bebedor!!!.ai a Bruna falou então vamos la ja que não tem um bebedor aqui na nossa frente né!!!ai nos corremos pro auto do morro.ai a Clara disse esse morro é muito grande A. G. e Bruna. ai eu falei não se preocupe Clara porque a gente subira esse morro num estante.ai a Bruna falou olhem para cima já estamos chegando meninas. Quando nos chegamos nos estavamos exaustas e é claro que eu e a bruna e a Clara fizemos fila para beber agua.depois de beber agua nos três corremos para baixo em diresão au carro e a bicicleta nos eu e a bruna entramos no carro e a Clara subiu na sua bicicleta então nos comesamos a correr bem na hora que nos comesamos a correr uma grande chuva comesou a cair ainda bem que nos estvamos com mochilas ai nos 3 (três) pegamos nossos guarda chuvas ai nos usamos os nossos guarda chuvas depois de mais ums 15 (quinse) minutos a chuva parou e finalmente a gente chegou na praça do avião tchau amiginho.essa historia foi escrita por a a. g. lima.Muito obrgada amigas por mim ajudar tanto._____________
*A. G. Lima cursa o 1º ano.
** Os nomes foram alterados.
1 Percurso de escrita da história
As histórias estão na base do que chamamos de cultura. É por elas que nos reconhecemos como humanos. Contamos histórias uns para os outros desde que passamos a nos perceber como pessoas, sujeitos autoconscientes. Silverstone, notavelmente, nos diz que histórias sempre foram contadas "para consolar, surpreender, entreter. E sempre houve contadores de história, sentados junto à lareira, viajando de cidade em cidade, falando, escrevendo, encenando. Nossas histórias, nossos mitos e lendas populares definiram, preservaram e renovaram culturas. Narrativas de perda e redenção, de heroísmo e fracasso. Histórias que tanto manifestam como secretamente oferecem modelos e lições, rotas para o passado e futuro, guia para os desorientados. Histórias que desafiam, provocam e solapam. Histórias com começo, meio e fim: estruturas familiares, temas reconhecíveis, agradáveis por sua variação; uma canção bem cantada, um conto bem contado, um suspense bem-feito. Nossas histórias são tanto púbicas como privadas. Aparecem no sagrado e no profano, alegando realidade, fantasiando, apelando à imaginação"[1].
Depois de ouvir muitas histórias, começamos a adquirir controle sobre esse mundo. É verdade que certas coisas do mundo não são facilmente modificadas. Entre elas estão a língua e os hábitos alimentares, por exemplo. Mas, mesmo assim, tudo muda. E muda porque as pessoas adquirem controle sobre as coisas que existem no mundo.
Duas formiguinhas, o Job e o Zico, saíram para passear. No caminho, encontraram com o Fred, que vinha da casa do Tamanduá. Fred contou a aventura que viveu ao ir, sem que a mãe dele soubesse, à casa do Tamanduá. Ele tentou convencer o Job e o Zico a irem lá também. Acontece que a mãe do Zico já tinha lhe avisado a não se aproximar da casa do Tamanduá. Lá era um lugar muito perigoso. Como Zico era muito obediente, não cedeu ao convite de Fred. Depois de conversarem um pouco sobre outras coisas, Job e Zico voltaram para casa. Fim.
Passeio na Praça do Avião (por A. G. Lima)
Eu e a Bruna, nós duas, vamos na praça do avião._ Ei, vocês querem ir com a gente? Nós duas podemos levar vocês, mas no banco de trás, tá bom?_ Então vamos! Os que nós estamos esperando?, eu sugeri.Então a Bruna falou:_ A. G., olha, é a Clara. Vamos falar oi para ela.Então nós duas falamos oi para a Clara. Aí ela falou oi, parando com a sua bicicleta nova. Aí a Bruna perguntou:_ Onde você comprou essa bicicleta nova?Aí a Clara respondeu:_ Eu não sei, porque foi o meu pai que comprou no meu aniversario.Aí eu falei:_ Clara, você quer ir conosco até a praça do avião? Você pode acompanhar a gente com a sua bicicleta.Então a Clara disse:_ Tá bom! Então o que nos estamos esperando!!!!!Aí nós começamos a andar. Depois de uns 15 minutos, eu olhei para o lado esquerdo e vi só mato. Olhei para o lado direito e vi um bebedor. Aí eu falei:_ Amigas olhem aquele bebedor!!!Aí a Bruna falou:_ Então vamos lá, já que não tem um bebedor aqui na nossa frente né!!!Aí nós corremos para o outro lado do morro. Aí a Clara disse:_ Esse morro é muito grande, A. G. e Bruna.Aí eu falei:_ Não se preocupe, Clara, porque a gente subirá esse morro num instante.Aí a Bruna falou:_ Olhem para cima, já estamos chegando meninas.Quando nós chegamos, nós estávamos exaustas. É claro que eu e a Bruna e a Clara fizemos fila para beber água. Depois de beber água, nós três corremos para baixo em direção ao carro e a bicicleta. Nós, eu e a Bruna, entramos no carro e a Clara subiu na sua bicicleta. Então nós começamos a correr. Bem na hora que nós começamos a correr, uma grande chuva começou a cair. Ainda bem que nós estávamos com mochilas. Aí nós 3 (três) pegamos nossos guarda-chuvas. Aí nós usamos os nossos guarda-chuvas. Depois de mais uns 15 (quinze) minutos, a chuva parou e finalmente a gente chegou na Praça do Avião.Tchau, amiguinho. Essa história foi escrita por A. G. Lima.Muito obrigada, amigas, por me ajudarem tanto.
[2] Silverstone, R. Por que estudar a mídia? 2. ed. São Paulo: Loyola, 2005. p. 81.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Teopoética em tuítes
Poesia e teologia se fundem para amansar a morte. Quando a força das palavras nos tocam, ela fica mais amena. Aí podemos morrer sem medo.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 7, 2012
Amor potente nunca permitiria a dor. Se existe dor é porque o amor se tornou fraco. Assim é Deus: um amor que se enfraqueceu para amar.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 7, 2012
"A existência humana se justifica esteticamente" [Rubem Alves], não moralmente.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 7, 2012
Deus é o vazio para "onde voam os meus desejos na esperança de encontrar, no futuro, as coisas amadas que o tempo me roubou" [Rubem Alves].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 3, 2012
"Deus é o nome que dou a um vazio imenso que mora na minha alma" [Rubem Alves].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 3, 2012
Houve um dia em que Deus quis se expandire criar outros movimentos para si mesmo. Aí se lançou à aventura de criar o ser humano.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 27, 2012
O ser humano é uma aventura criativa de Deus, é um passo além do que ele já tinha feito, buscando fazer algo maior e mais sublime.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 27, 2012
Fundamento minha presença-açãono mundo ("estar aí" de Heidegger) em algo que vai além das exigências histórico-materiais. #Transcendência.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 26, 2012
A "alegria da criança... [é] tão frágil, tão inexistente, mas me faz chorar. E se me faz chorar, é sagrado. É um pedaço de Deus" [R. Alves].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 20, 2012
"Omundo do sagrado não é uma realidade do lado de lá, mas a transfiguração do existe do lado de cá" [Rubem Alves].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 20, 2012
Deus tem desígnios muito melhores que os da religião. Nunca devemos atribuir a Ele o que se faz em seu nome. Deus faz poesia, não guerra.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 20, 2012
Deus cultiva jardins e faz poesia. É uma pena que a religião não goste de flores, nem de poemas; é pena que o Deus religioso não seja poeta.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 19, 2012
Precisamos redescobrir a maternidade em Deus. A tradição judaico-cristã desenhou Deus só como um pai, deixando de lado sua feição maternal.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 12, 2012
Deus se desloca de si mesmo (seu ser absoluto) para se tornar relativo (conectado ao ser humano e ao mundo como um todo).
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 12, 2012
Aprendi com os Salmos que a poesia devocional não visa controlar Deus, mas sim abrir portas e janelas para ventilar os porões da alma.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 4, 2012
Para não ficar entre a poesia e a teologia, me ancorei na teopoética, um jeito leve (e sem culpa) de pulsar o verbo e belo.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 29, 2012
O evangelho conta a história de uma pessoa que ama e não apenas gosta do ser humano.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 29, 2012
"Houve um silêncio. Aí a memória poética se transformou em imaginação teológica" [Rubem Alves].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 24, 2012
"Faz tempo que, para pensar sobre Deus, eu não leio os teólogos, leio os poetas" [Rubem Alves].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 24, 2012
“De Deus só conhecemos o amor” [Rubem Alves].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 24, 2012
"Deus é aquele que é, mesmo quando não existe" [Riobaldo por Guimarães Rosa].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 20, 2012
Sonegar palavras a si mesmo é renunciar a vida. Não por a caso, o Cristo se definiu como overbo.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 16, 2012
Deus é poeta. O dia que os teólogos descobrirem isso, vão ficar sem chão e sem profissão, a não ser que se tornem poetas também. Theopoesis.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 16, 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
A vida não é um mar de rosas
[2] Tomo o termo tecnologia discursiva conforme a proposta de Fairclough (2001), para quem aS tecnologias discursivas e a tecnologização do discurso são características de ordens de discurso modernas. "Exemplos de tecnologias de discurso são entrevista, ensino, aconselhamento e publicidade. Ao denominá-las tecnologias do discurso, quero sugerir que na sociedade moderna elas têm assumido e estão assumindo o caráter de técnicas transcontextuais que são consideradas como recursos ou conjunto de instrumentos que podem ser usados para perseguir uma variedade ampla de estratégias em muitos e diversos contextos. As tecnologias discursivas são cada vez mais adotadas em locais institucionais específicos por agentes sociais designados. Elas têm seus próprios tecnólogos especialistas: pesquisadores que cuidam de sua eficiência, especialistas que trabalham em seu aperfeiçoamento à luz da pesquisa e da mudança nas exigências institucionais e treinadores que transmitem as técnicas" [Norman Fairclough. Discurso e mudança social. Brasília: Editora UnB, 2001. p. 264].
[3] Henri Nouwen. Transforma meu pranto em dança. Rio de Janeiro: Textus, 2002. p. 7.
[8] Henri Nouwen. Transforma meu pranto em dança. Rio de Janeiro: Textus, 2002. p. xv.
Por que escrever? [por C. Drummond de Andrade]
Santidade de escrever,
insanidade de escrever
equivalem-se. O sábio
equilibra-se no caos.
[Carlos Drummond de Andrade]
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Aforismos da felicidade
"Quanto mais estamos aptos à felicidade, mais nos aproximamos da infelicidade" [Edgar Morin. Amor, poesia, sabedoria].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 2, 2012
A transformação da felicidade em bem de consumo criou mercado para os livros de autoajuda. Poucos sabem que a felicidade não existe como bem.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 9, 2012
Qualquer discurso que prometa caminhos infalíveis para felicidade deve ser visto com muita suspeita. A felicidade não é um bem de consumo.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 9, 2012
Sem autenticidade, a felicidade não passa de uma retórica da imagem.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 9, 2012
Ser feliz sempre não é possível. Portanto, ser autêntico consigo mesmo quanto aos limites da felicidade é sempre necessário.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 9, 2012
Para ser facilmente feliz, só mesmo ignorando a própria ignorância.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 23, 2012
A felicidade sempre visita a memória. #letra365
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 22, 2012
Acontece que a infelicidade pelo que se tem é inesgotável, não importando o que se acabou de comprar.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 20, 2012
Regra do mal-estar: "É preciso que as pessoas se sintam infelizes com o que têm, para que trabalhem e comprem o que não têm."[Rubem Alves]
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 20, 2012
sábado, 9 de junho de 2012
Poética do amor em tuítes
Amar é sempre uma ação arriscada. Mas sem nos entregarmos ao risco do amor jamais seremos plenamente humanos.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 10, 2012
"O amor contém um risco terrível porque não é somente um que se engaja nele" [Edgar Morin]. O risco de amar é o mais sublime de todos.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 2, 2012
"O amor, simultaneamente, procede da palavra e precede a palavra" [Edgar Morin].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 2, 2012
"Se o amor expressa o ápice da sabedoria e da loucura, é preciso assumir o amor" [Edgar Morin].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 2, 2012
"No amor, sabedoria e loucura não apenas são inseparáveis, mas se interpenetram mutuamente" [Edgar Morin].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) junho 2, 2012
Amar é saber-se perto e distante de quem se ama. #Letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 21, 2012
Amar é saber que a pessoa amada será sempre outra no dia seguinte.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 21, 2012
O amor é essencialmente um movimento em direção a um não-lugar. Quem ama nunca exige estabilidade, invariância da pessoa amada.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 21, 2012
O amor faz a existência ceder lugar à vida. Mas, quando falta amor, a existência coloniza a vida, submetendo-a a um progressivo apagamento.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 10, 2012
O amor fabrica a saudade; a saudade fabrica a esperança.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) maio 10, 2012
Os brutos não amam. Para amar é preciso renunciar a força e se entregar voluntariamente à fraqueza.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 4, 2012
O amor é para os fracos e a indiferença para os fortes. #letra365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 4, 2012
O amor vulnerabiliza a alma; em contrapartida oferece vida. A indiferença robustece a alma; em contrapartida subtrai pessoas de nossa vida.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 4, 2012
Não há contradições éticas no amor. Então, "ame e faça o que quiser" [Agostinho].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) março 2, 2012
A ausência de palavras embrutece a vida e faz o amor desvanecer. #letras365.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 29, 2012
O amor, ante ao que já se ama, não se desgasta, não desvanece.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 26, 2012
O amor ama amar o que já se ama. #letras365
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 24, 2012
"O amor não tem porquês. Ele ama porque ama” [Rubem Alves].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 24, 2012
“De Deus só conhecemos o amor” [Rubem Alves].
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 24, 2012
O que é o amor senão cultivar a vida do outro enquanto restrinjo a minha.
— Sostenes Lima (@Limasostenes) fevereiro 20, 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Tex(a)tu-alize-se
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Sobre deuses e rezas [por Rubem Alves*]
terça-feira, 5 de junho de 2012
A ressurreição do sol
A noite esmaga o sol.
O sol encurta a noite, a treva, a dor.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Deus é poeta, não repórter ou historiador
As religiões são como grandes poemas, grandes sonhos humanos, os mais ousados sonhos humanos, aqueles que nos fazem saltar os limites da necessidade; são criações imensas do espírito humano que os grandes mestres sonharam e ensinaram os homens a sonhar durante milhares de anos.
Quando cito um trecho do mito de Prometeu, não preciso dizer a ninguém que não estou tomando a narrativa como história, mas como mito. Mas se eu resolver citar um trecho da história da Torre de Babel, devo começar dizendo que se trata de um mito, para não ser tachado de estúpido. Por que preciso dizer que Torre de Babel é um mito? Isso deveria ser um pressuposto básico.