A poética liberta a alma.
A gramática diz como viver na e pela língua, mas não vive
A poética simples e livremente vive.
A gramática trabalha com um pedaço envelhecido da língua, um dogma
A poética trabalha com a nossa língua viva de cada dia.
A gramática recorta a língua, agradando uns e excluindo muitos
A poética distende a língua, contrariando uns e alcançando todos.
Os sacerdotes da gramática vendem a própria alma para alimentar o dogma
Os sacerdotes da poética ganham a própria alma enquanto dão vida à verve.
Gramática e poética são o mesmo que religião e espiritualidade. É só mudar os nomes.
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